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A melhor adaptação do zebuíno no Brasil

No Livro, Nelore: a vitória brasileira, do ano 2000, do autor Rinaldo dos Santos, no trecho extraído, podemos conhecer melhor a razão da melhor adaptação do animal zebuíno frente ao taurino, em nosso país:


“Cabe uma melhor explicação, os animais europeus, sendo oriundos de um clima temperado, do Hemisfério Norte, apresentam menor taxa de hemoglobina e eritrocina, provocando uma fraca interação com o calor tropical. Por conta disso, a alta geração de calor orgânico do animal taurino (bem maior que a verificada no zebuíno) vê se num beco sem saída, sem condições de dissipação. O resultado é que o animal reduz sua produtividade e sucumbe mais cedo. Não existe uma adaptação plausível para o animal europeu, sem reduzir sua potencialidade produtiva. Ele é condenado a morte natural, nos trópicos, por gerar muito calor orgânico e não ter mecanismos adequados de dissipação. Afinal, ele foi plasmado para as condições do Hemisfério Norte, tanto quanto o Zebu o foi para o Hemisfério Sul, pela Natureza. Em linguagem cientifica: o animal europeu é adiabático, enquanto que o Zebu é perfeitamente diabático.”


Ao estudar as condições biológicas dos zebuínos, conseguimos entender melhor a razão da raça Nelore dominar 80% do rebanho nacional.





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